Todo

Todo
dia

terça-feira, 14 de setembro de 2010

éden

à meia tarde eu remansava o inquieto no olho da serpente
aaaaera quebrando testa no busto
aaaapapo de chamar o panteão completo de socorro
e o tempo o todo tempo ia empacando no casco da mula
enquanto luarou a vida de vislumbre lua pra minguar o dia
no beijo de encontrar alguém

cobra é coisa que não se brinca de além mundo
se no fundo da garganta cristada de carbono
o sangue até se enamora de peçonha