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segunda-feira, 30 de maio de 2011

com as tripas

Parece que dançam esses apelos
Pelos infinitos bailes do afeto;
Será que é prova de amor feito zelo
O sabor de provar o amor completo?

Se é na alma o que é na carne contrário;
Ou se há na carne tanto e tanto assiste
À Natureza em replicar-se um páreo,
Quanto se contraria o que existe?

Qual forma do amor quer? Qual apetece?
Como é estranho, e a estranheza tece
Algum manto que veste a solidão...

Sei que te amo; te amo e te quero
Inteira aos pedaços; pra quê mistério?
Tudo é desilusão ou ilusão.

terça-feira, 24 de maio de 2011

paquera #1

acapulta pra cartomanteiga na cruzalhada do assonho,
sombrada deamantes no cosivento coveira

ô cabaceira dos temencos bruncos
sapoteando na ladura entramexada de maribundas,
hajo o que Ajax de cimo cumealvo acropolado plurifeitio
feito assenha dos sagredos espealhidos de olheires e oralhes

masicas talcoando a núvea infinalita palos fenosos funarais!

Chaeram homens as moiças missivamente chavecendo atéatarde
maish que a nucanunca maish! mãs............

sunaliza a entranhada de sarrisos bebaboba
sumareza dopra quêqui HÁ agera tãoto

tãobem quioque caíava dos cabulos aedados nasdentro
rapozes daca mulhor espécie
- cascovéis
vaciadas eme sexofone

epitáfio esclarecido

é claro que vim a dizer da alma
como digo, assim, qualquer outra coisa
evidente, como um corpo repousa
na inércia anciã, sob um véu de calma
estive calmo, e é mesmo de espantar
essa calmaria assim tão profunda
no coração da natureza imunda
que me inundou a boca, a salivar
quando foi imediato o que dizer
era fato, segundo o senso comum,
foi óbvio de não sei qual axioma;
lógico que avancei até morrer
nesse caminho pra lugar nenhum
e amei um pouco,
aaaaaaaaaaaaaaaa à sombra de Sodoma