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quinta-feira, 18 de junho de 2009

O Aroma da Amora, ou ainda, Por Que Chocar

a multitude trasladada de cabelos tomba na fronte do mundo sorrindo
- surreal

a linguagem desfigura a língua na turvação do inconsentido
- inconsciente

a realidade frágil do desencanto quase te traveste
- atravessada

Deus! que melancolia no parnaso! -

Como a natureza se espirala na arquitetura dos astros é possível que a conservação vernacular das neuroses me propague o desmando das partes mínimas de mim, ainda que foda-se.

Ó! a tropelia dos trópicos aliterados na revelação lábio a lábio da mente comum -
e
a ourivesaria manifesta do sentido:

Um sonhador bobado de perfume cambaleia pralém da faixa de pedestres como um barqueiro oscila a harmonia dos movimentos amortecidos, de cá pro fim do rio me desembaraço da correnteza no fluxo de uma circulação.

Ah! A modorra minguante dos meus dias

porque sim.

6 comentários:

  1. Caceta, tou sentindo o prazer de quem lê 50 anos antes...

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  2. Porque sim, apesar de totalitário, sempre funciona. E quem se importa com a democracia (!)?

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  3. É a modorra que te faz vivo.

    Ain't it good to be alive?

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  4. podemos juntar nossos blogs e fazer um almoço, ou jantar, jantar é mais sensual
    haha
    proseguir-ei
    gostei do seu modo de escrever

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  5. Parece que nem tudo anda na mesma direção...

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