Há um innuendo vocal próprio a desgraça
Do desencontro a franzir no sobrelábio
Ao esfarelamento da língua inábil
E que a toda expressão limiar devassa
E há qualquer intenção de quase um sintoma
Quando a palavra cessa ao fim da sentença
Que é uma nota cava a anunciar doença
E a sugestão negra do nosso idioma
Numa cega punção de evitar ver
Os olhos de a quem se empresta evidência
Toda um velho drama de reparação
A revelação vazia de saber
Por quê é claro não pedir-se licença
Pra partir em pedaços um coração
Todo
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário