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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

A cara do mundo

Para quem deseja um sol bem posto
Traço linhas nessa horizontal
Arqueadas por cisma ou à gosto
Da geoide olhando o mar Austral

Abstratas sobrancelhas franzir
Expressa ocultamente o planeta
E eu sou cartógrafo a me iludir
Que desenho o mapa da careta

Para quem quiser divino rosto
Onde espinhas sejam cordilheiras
E lava o muco em vulcões narizes

Minha escala minimiza o custo
Das humanas formas passageiras
Nas suas desumanas matrizes

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