Alguém me disse que eu deveria explicar os poemas.
Bem;
Deixa eu te explicar uma coisinha, seu imbecil.
Todo poema é auto-explicativo, uma estrutura que envolve e se fecha em si própria: a partir de uma perspectiva única, um único enredo, desenvolve-se num significado cuja causa eficiente não diverge da causa final. A observação exterior não deturpa o sentido, pois a existência de sentido tem como condição sine qua non a observação exterior;
O POEMA É ABERTO E EXPRESSIVO, livre.
Em outras palavras;
leia e entenda como quiser, porque.... enfim; é a diversidade de entendimentos que dá prazer, e eu gosto de pensar que o que escrevo me ultrapassa e transcende... quando alguém me revela uma faceta estranha da criatura que eu supunha dominar por inteiro, sinto-me como um pai que vê o filho crescer.
Ps: Ok eu sou muito pretensioso...
mas eu juro que não queria ser.
Ps2: O que a princípio é melhor que não ser pretensioso
(por fingimento.)
Ps3: O que ainda é melhor que não conseguir ser pretensioso de verdade;
e querer ser.
Todo
terça-feira, 28 de outubro de 2008
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Comentário 1: Realmente é um imbecil. Poema não se explica, sente, 'viaja', intui.
ResponderExcluirComentário 2: O que é melhor: a)um pretensioso que finge não ser; b)um que diz ser mas não é; ou c) nenhuma das respostas acima?
Gabarito: É melhor ser pretensioso de qualquer jeito e produzir alguma coisa do que ficar parado criticando sem nada acrescentar.
ah, eu adoro seus poemas. posso não entender metade mas ainda assim são lindos. e não por possuírem belas e desconhecidas palavras mas por serem verdadeiros. dá pra sentir isso. sendo verdadeiro para você, é verdadeiro para todos. (a não ser para o babaca que te pediu que os explicasse).
ResponderExcluirEu prefiro sem explicação, pois assim acredito que estou entendendo =D
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