Esse soneto vem acompanhado de uma interpretação harmônica, que é unicamente uma pretensão autoral de explanar uma pretenção de autoria; a vocês músicos, a quem Deus concedeu a estética de Schopenhauer, é concedida (como se fosse mesmo por mim) a possibilidade de interpretá-lo em qualquer tom (desde que seja menor.... rs rs rs).
Entristeço meu espírito em tom menor (Cm)
Na transição diatônica duma quarta (Fm)
Sétima em dominante pra que a linha parta (G/F)
Melódica, desusando medo ou pudor.
Como se a tirar me obrigasse a repor (Cm)
Suspenso Harmônico, que trançasse baixios (Csus)
E as fundamentais que a rugir fecundos cios (Gsus)
Sonhassem o fulcro dos engajos - maior. (C)
Volver a nona ao simulacro diminuto (C(9b))
Render-se aos encantos da décima terceira (G(13b) ou G+)
Tecer sustenidos referindo bemóis (G#7 ou Ab7)
E conversar o acorde simples no arguto (Am7(11))
Brincando na senda cromática primeira, (segue a escala)
(En)cantar as mínimas como sóis! (C7)
Alguém pode se arriscar numa melodia, mas aí já não é a minha praia... Aliás eu acho que essa harmonia é meio dissonante (pra não dizer feia [ - embora as mais belas harmonias sejam mesmo dissonantes! {como eu adoro parênteses e afins...}])
Todo
sábado, 25 de outubro de 2008
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Grandessíssimo!
ResponderExcluirBrilhante fim...
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