Todo

Todo
dia

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Outrora me vinham do Leste halalis,
Sobre a ponte velha que cruzava o rio,
e sentado na estrada, junto ao meio-fio
Eu dormia sob um relento de anis...

Em sonho, animado em teu fôlego, Juno,
Deitava-me em teu ventre infecundo e morno
Pra livrar-me da agrura primeva e, em torno
Derramava-me, como a imagem do uno.

Hoje vou-me falseando em desamparo,
Apático, à maneira inglesa da fleuma
E às vezes esqueço de fingir meu porte...

Falta-me a confiança de um gênio ignaro
E cada voz me constrói uma celeuma e
Cada sono um vislumbre da morte.

2 comentários: