Terra: fisiologia do céu profundo
Qual imagem sobreposta ao ponto cego
Imprópria, sem gotejar em desapego
Sobre a côncava dum olho vagabundo
Câmara infernal de abismos e helicônias
Que vês! Chafurdantes jorros lamaçais
Vestidos de chuva, ou de sépia nos sais
Deflagrados, já na luz de parcimônias
Me anima essa alvura prisca dos cinismos
Rompantes falsos da unidade: o elemento
Refolho torto da sede universal
Reserveria uma estrofe a cada cismo
Sem conceder à mão beijada o excremento
Que é musicar o fogo, em vento banal.
Todo
terça-feira, 4 de novembro de 2008
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Perfeita mistura de fúria e forma!
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