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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Desodorante

Trava-me o ponto molambo na língua
Calejo praticável das catástrofes
Em rima se funde o viés de anástrofe
Junto ao porte intelectual da míngua.

Na ausência impreterível de formato
faltando-me o gênio claro (posposto)
Conjuro o gesto, à carater de rosto
Imperativo do ébrio, ou inexato.

Já dizia a vovó subindo motes
(Enquanto o priminho mascava goma)
Sobre a parcimônia alva dos meus dotes

Indo Aforismo à guisa de axioma
"Filho, em toda a tribo dos hotentotes
Tu hás de reconhecer-te pelo aroma!"

4 comentários:

  1. "O senhor há de ser o Teseu do universo.
    Seja um gigante, pois; não faça, porém, verso
    De qualidade alguma e nem também me faça
    Artigos tresandando a bolor e a cachaça,
    Ricos de incorreções e de erros de gramática,
    Tenha vergonha, esconda essa tendência asnática,
    Que somente possui o seu cérebro obtuso -
    Esconda-a, e nunca mais se exponha a fazer uso
    Da pena, e nunca mais desenterre alfarrábios."

    Me lembrou esse...

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  2. imagino o suave odor de alfazema do campo... Rsrsrs

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