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sábado, 13 de dezembro de 2008

Não sei se tenho versos dentro de mim;
Se os meus dedos projetam motivos,
Ou se a minha pele suspende as sílabas.

Se pela consonância das frequências,
Nas inferências estranhas de se dizer
Sujeito e predicado, Verte-se a ordem.

Não consigo ser direto.

2 comentários:

  1. Lembrei do seu poema quando lia esse outro do Bukowski:
    "I was so sorry that I would never possess anything good (...)
    because I was poor at expressing myself one-o-one.
    I was as yellow as the sun perhaps
    but also as warm and as true as the sun
    somewhere inside me
    but nobody would ever find it."

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