Esse vai pro João Manoel:
"...E enquanto eu vagava livre e disperso
Vinha-me a imagem de um contorno vago
Que aos poucos revela as margens do lago
Sob as cumeeiras alvas submerso
Vejo-o plácido e sereno, e no entanto
Sobre o plano de sua face leve
Um rasgo de ponta a ponta descreve
A trajetória de um cisne branco...
E sob o semblante claro e esbelto
Um reflexo perfeito se projeta
No dioptro liso, como ainda agora,
Ah, Cisne! Morrerás inteiro; exceto
Essa sombra pálida e tão discreta -
Tu restarás pra sempre em minha memória!"
Todo
sábado, 20 de dezembro de 2008
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Continuo não gostando das aspas.
ResponderExcluirsuave e sereno, pura Arcádia, só mataram o pobre do cisne...
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