Esconda-me em murmúrios lassos sob os seus lábios semicerrados e
Escolha o meu nome entre as sílabas permutadas dos seus versos -
Deixe-me derramar a sua pele sob as minhas idéias quando eu
te desenhar num kajal suave entre os nossos olhos;
E enquanto eu me sentir aceso nos seus gestos
E as minhas indecisões esfumarem pela sua boca
Segrede todos os silêncios pelos meus ouvidos
Porque eu te escuto.
Todo
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
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esse poema entra pela pele, e não pelos olhos.
ResponderExcluir"Segrede todos os silêncios pelos meus ouvidos
ResponderExcluirPorque eu te escuto"
isso é sensivelmente incrível
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirvc está on agora - isa.c!
ResponderExcluirporque nao podem querer te conhecer pessoalmente? é um quem sou eu curioso demais.
ResponderExcluirestou
ResponderExcluirvc tem msn?
ResponderExcluirtenho
ResponderExcluirvai me pedir?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirshow - the_palmer@hotmail.com
ResponderExcluirmudei de idéia; pelos ouvidos, com certeza.
ResponderExcluirDescrição fiel dos momentos em que as palavras são desnecessárias...
ResponderExcluirNa qual a percepção muda revela o pensamento.
Muito bom esse seu post.
que bonito.
ResponderExcluirCaro amigo João Medeiros...
ResponderExcluirPorque você busca a perfeição, digo: derramar 'sob'? Até é possível derramar algo sob algo, mas num contexto muito estranho. Acho que o correto seria 'sobre', não?
Bom poema, embora eu ainda ache que não entendi tudo o que você escreveu e que entendi coisas que nem passaram pela sua cabeça.
Caro sr. Anônimo;
ResponderExcluirA sua presunção me irrita profundamente.
feliz ano novo, João!
ResponderExcluirbjjb
não é necessário entender tudo. isso é com ele, ele que precisa saber o que está escrevendo, ou não até.
ResponderExcluirrepito, anônimos não estão com nada!
e gostei muito, ótima sonoridade e dá pra sentir tudo aquilo que você botou no papel.
mesmo sem entendermos tudo o aquilo.
ps: a foto está bem junkie, o que é sexy.
beijos, pete.
with love,
amy
pete, we are so junkies..
ResponderExcluirhttp://img223.imageshack.us/img223/2439/amywinehouse2jy3.jpg
and friends!
http://finissimo.com.br/misterblog/wp-content/uploads/2008/05/casal.jpg
and don't forget our little rats!
here they are:
http://www.zimbio.com/Amy+Winehouse/articles/993/AMY+WINEHOUSE+PETE+DOHERTY+PLAY+MICE+KITTENS
copia e cola!
ResponderExcluiraheuhauehu - amy, amy...
ResponderExcluir"E enquanto eu me sentir aceso nos seus gestos
ResponderExcluirE as minhas indecisões esfumarem pela sua boca
Segrede todos os silêncios pelos meus ouvidos
Porque eu te escuto."
MUITO lindo.
Achei bem sinestésico e cinestésico haha.
ResponderExcluirA cor que me vem é o branco.
E eu sinto uma flutuação... haha, curioso.
E me transmite leveza, muita leveza.
No final, imagino uma cortina de seda tremulando pelo vento de uma janela aberta, cuja vista dá para um mar azul sem fim, e que está acima de uma cama.
Bizarro?
caceta...
ResponderExcluirpela leveza, poderia até ser essa a cena... mas eu já imagino à noite, sem vista da janela, apenas uma lembrança, um forte desejo e uma folha em branco - simples e intenso, como o poema.
ResponderExcluiresse foi trabalhoso - fiquei umas 5 horas na frente do computador; aaheuaehuau. (pior q é verdade). Fui naquele clima Bandeira "cai gota a gota do coração" xD
ResponderExcluirCaro amigo João,
ResponderExcluireu não fui presunçoso. Aliás, me acusei de não ter entendido todo o poema. Além disso, quando lemos, é normal entender coisas que o autor nem imaginou. Não implica que o leitor é superior ou inferior, assim como não foi minha intensão afirmar a superiodiade ou a inferioridade de alguém.
Também não disse, Luísa, que temos de entender tudo ou que o fato de não entendermos tudo significa que o João escreve mal. Só destaquei que não havia entendido tudo porque estava ELOGIANDO o poema, e daí veio a necessidade de dizer isso. Soa estranho para mim, embora eu faça isso diversas vezes - como fiz agora -, elogiar algo que não entendi completamente.
olha anonimo - eu não disse nada de superior, inferior, vc tirou isso da sua cabeca xD. Vc é presunçoso por fazer (indelicadamente huhu) sugestões pro meu poema dizendo o que seria correto ou não, só isso. Assim - não fique chateado... eu só te achei meio irritante mesmo assim de bobeira - tipo - obrigado pelo elogio - se bem q um elogio anônimo é uma coisa bem escrota.
ResponderExcluirautopsicografia, de fernando pessoa
ResponderExcluirAutopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.